30.12.09

Avatar, uma experiência inesquecível

Mesmo para quem não aprecia o género, o filme constitui uma experiência estética inesquecível e surpreende-nos pelas questões filosóficas que suscita. O facto de ser a três dimensões, permite-nos partilhar toda a emoção, toda a arte, a vida e o ecossistema de Pandora, a lua onde decorre a acção.
A mensagem não é nova, está nos antípodas da humanidade. A eterna luta do espiritual e do material, do bem contra o mal, mas o modo de a contar é surpreendente e arrebatador. É cientificamente credível, facto a que talvez não seja alheia a formação em filosofia e em física de James Cameron. A crítica social é esmagadora e omnipresente. Por um lado temos os Na´vi com uma grande ligação à natureza, à espiritualidade, em Pandora toda a vida está ligada entre si; Por outro lado temos os humanos que não olham a meios para atingir os fins.
Apesar de todas as invocações históricas - os Na´vi parecem-se com índios e o argumento lembra-nos "Dança com Lobos"-, de todos os antropomorfismos (poderia ser de outra forma?), o filme deixa-nos algumas interrogações e pode constituir um excelente ponto de partida para algumas questões éticas, mas também para questões relacionadas com o conhecimento e com a realidade. Os Avatares lembram-nos Platão e a "Alegoria da Caverna", vemos as sombras não a realidade em si, mas também a experiência mental dos "cérebros numa cuba", invocada por filósofos como James Rachels ou Stephen Law, já abordada na saga "Matrix".
"O filme passa-se em 2154, quando os humanos descobrem um valioso mineral num novo planeta, Pandora, habitado pelos Na´vi. Para entrarem no planeta, os humanos criam avatares, seres híbridos com DNA Na´vi, para extrair aquele mineral.
A história centra-se em Jake Sully, um militar norte-americano que, através do seu avatar, ficará dividido entre dois mundos, entre duas culturas, em conflito entre si."
CiênciaHoje
Um filme a não perder, uma experiência que nos deixa a pensar...

23.12.09

O Sentido da Vida

«O que dizemos para exprimir o absurdo das nossas vidas tem muitas vezes a ver com o espaço e o tempo: somos partículas minúsculas na vastidão infinita do universo; as nossas vidas são meros instantes até numa escala geológica, quanto mais numa escala cósmica; estaremos todos mortos em breve. Mas é claro que não pode ser qualquer destes factos evidentes que faz a vida ser absurda, se for absurda. Pois suponha-se que vivíamos para sempre; uma vida que é absurda se durar setenta anos não será infinitamente absurda se durar toda a eternidade? E se a nossas vidas são absurdas dado o nosso tamanho actual, por que seriam menos absurdas se ocupássemos todo o universo (ou por sermos maiores ou por o universo ser mais pequeno?)»
Um excerto do ensaio "O Absurdo", de Thomas Nagel

“Viver para quê? Ensaios sobre o sentido da vida”, Organização, tradução de textos e introdução de Desidério Murcho; Dinalivro, Lisboa, 2009.



«Quem não conhece a filosofia poderá pensar que procurar o sentido da vida é a tarefa central dos filósofos. Isto é historicamente falso. (…)
O leitor comum poderá igualmente esperar que os filósofos se pronunciem um pouco como gurus, declarando do alto da sua inacessível montanha qual é o sentido da vida. E a nós, meros mortais, restar-nos-ia então seguir tais oráculos ainda que não os compreendamos muito bem. (…)
A confusão a evitar é pensar que há uns valores esotéricos que precisam de ser cultivados para que a nossa vida tenha sentido. É uma resposta desse género que muitas pessoas esperam do filósofo, quando o encaram como um guru: subitamente ele dirá que o sentido da vida é cultivar feijões, cortar o cabelo rente ou assobiar música só às sextas-feiras. »

É desta forma clara e despretenciosa que Desidério Murcho faz a sua introdução a esta excelente selecção de reflexões acerca do sentido da vida. Um conjunto de ensaios, de filósofos actuais, nos quais se apresentam diferentes ideias, cuidadosamente fundamentadas. Os ensaios são curtos e a sua leitura acessível e agradável. Serão uma ajuda preciosa à preparação de possíveis trabalhos sobre este tema.

Índice dos ensaios:

O Sentido da Vida (1970) Richard Taylor
O Sentido da Vida (1957) Kurt Baier
Poderá o Propósito de Deus ser a Fonte do Sentido da Vida? (2000) Thaddeus Metz
O Absurdo (1971) Thomas Nagel
Felicidade e Sentido: Dois Aspectos da Vida Boa (1997) Susan Wolf
Despromoção e Sentido na Vida (2005) Neil Levy

17.12.09

Filosofar...

René Magritte

A filosofia ajuda-nos a pensar, a argumentar e é esse o seu método de estudo. Muitas vezes temos de recorrer a informações empíricas (a posteriori) para podermos levar o nosso pensamento mais além. Isto pode levar-nos a pensar que a filosofia é a posteriori, o que é errado, pois apenas recorremos às informações empíricas como auxiliares do pensamento e não como um método. Por exemplo, nas ciências, não podemos simplesmente chegar à conclusão de que o nosso coração está dividido em duas partes (uma para o sangue venoso e outra para o sangue arterial) sem recorrermos a uma experiência prática de abrirmos um coração e vermos o seu interior. Este estudo é a posteriori ou empírico. Já quando pensamos em problemas filosóficos, como: “Será que Deus existe?”, não recorremos à experiência mas ao pensamento, embora às vezes haja questões filosóficas que exigem conhecimentos resultantes de estudos a posteriori.
Sendo assim, além de ser um estudo conceptual, a filosofia também atribui importância às informações empíricas.
Os problemas filosóficos de modo geral são interrogações que nos interpelam. As teorias são a resposta ou solução para os problemas. São constituídas por argumentos, conjuntos de premissas interligadas que nos levam a uma conclusão. Esta defende a ideia geral, a tese que é a resposta ao problema colocado.
Por exemplo, quando alguém pergunta “Será que a felicidade é realmente necessária à Humanidade?”, está a colocar um problema, uma questão, que só pode ser resolvida através da filosofia. A este problema responde-se com uma teoria, composta por argumentos, como por exemplo “Se a felicidade não existisse, o Mundo seria um lugar triste, onde todos andariam de “mau humor”. Logo, a felicidade é necessária, para que vivamos com um sorriso nos lábios e tudo será mais agradável se andarmos felizes e bem-dispostos”.
Quem é preconceituoso não avalia argumentos. Um preconceito é uma ideia errada (ou não) que temos sem razões para tal, sem pensarmos no porquê de termos essa ideia. Simplesmente crescemos com ela ou formamo-la sem procurarmos saber porquê, pois não pensámos nisso.
Por exemplo, se crescermos numa sociedade em que as mulheres não têm direitos, quando formos adultos, iremos ensinar aos nossos filhos que as mulheres não têm direitos. Isto é um preconceito porque crescemos a pensar que é mesmo assim, e nunca pensámos por que razão as mulheres não têm direitos.
Ser crítico é avaliar imparcialmente estas ideias de forma a descobrir se são verdadeiras ou falsas. Para as avaliarmos temos de ter em conta se são baseadas em argumentos cogentes, porque, é nisso que nos focamos quando tentamos perceber se as ideias fazem algum sentido, se são correctas.
Ao sermos críticos, não podemos tomar uma posição e defendê-la, mas sim tentar perceber todas as posições que se confrontam, e escolher a melhor, não a que nos parece mais acertada para nós próprios, pois todos temos uma visão das coisas diferente das dos outros; mas a mais racional, a melhor fundamentada.
Filosofar é inevitável porque consiste em pensar. Todos nós pensamos, mesmo que seja mal e com ideias absurdas. Quando alguém diz que a filosofia não serve para nada, no fundo essa pessoa, paradoxalmente, pensa que a filosofia é inevitável, pois, para essa pessoa dizer que a filosofia não serve para nada, teve de pensar em argumentos que a levaram a tal conclusão e, para isso, filosofou.
Ana Lopes
10.º F

16.12.09

O que é o Kiva?






Sistema de Micro-Empréstimos a empreendedores individuais.

O Kiva é um sistema de micro-empréstimos directos entre pessoas individuais. O conceito não é novo, foi posto em prática em 1976 por Muhammad Yunus, iniciativa de grande sucesso que lhe valeu a distinção do prémio Nobel da Paz, em 2006. A novidade deste sistema é que funciona exclusivamente através da internet.

As pessoas a quem fazemos o empréstimo são reais e é possível conhecer um pouco da sua história, do seu projecto para combater a situação de pobreza em que vivem.

O que mais atrai neste projecto é o facto de não nos pedir para “dar” mas sim para emprestar; apostar nas capacidades de cada um e, através desse empréstimo, melhorar as suas condições de vida, da sua família e da sua comunidade. É um enorme voto de confiança na capacidade empreendedora destas pessoas.
Os empréstimos, num mínimo de 25 Dólares (17,10 Euros), são feitos através da organização Kiva, que mantém o processo o mais transparente possível e não tem fins lucrativos. Como garantia, tem como principal fiador Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos.

O pagamento do empréstimo é feito num período de seis a doze meses e o Kiva envia-nos regularmente uma newsletter que nos informa do sucesso do nosso empreendedor.
Quando, findo esse prazo, o nosso empréstimo é pago, somos livres de receber o valor ou voltar a emprestar a outro empreendedor.

Trata-se de uma experiência única, que nos liga a outro homem ou a outra mulher, ajudando-o(a) a conquistar a sua independência económica, o bem-estar da sua família, o cumprimento de pequenos projectos, até agora longínquos sonhos profissionais e pessoais.
Há quem sugira que os empréstimos mais eficazes são os que têm como destinatários mulheres/ mães, porque a sua prioridade é, quase naturalmente, a melhoria das condições de alimentação, de saúde e de educação dos seus filhos e menos o crescimento ou o sucesso dos seus negócios, como acontece em geral com os homens, pelo que a transformação da realidade destas comunidades é mais rapidamente conseguida.



Um exemplo: A Yolanda tem 59 anos, é de El Salvador, precisa de 1000$, no total, para comprar mercadorias e melhorar o seu pequeno negócio de comidas e bebidas.

Vale a pena uma visita ao site http://www.kiva.org/

5.12.09

"As Sombras da Vida"


A Alegoria da Caverna é um dos textos mais conhecidos de Platão. Pode encontrar-se em “A República”. Este texto relata a situação de alguns prisioneiros acorrentados numa caverna, virados de costas para a abertura, por onde entra a luz. Sempre viveram ali, naquela posição. Conheciam os animais e as plantas somente pelas suas sombras projectadas na parede. Um dia, um dos homens consegue soltar-se e foge para fora da caverna. Fica encantado com a realidade que encontra e apercebe-se que foi iludido pelos seus sentidos. Agora estava diante da verdadeira realidade e não apenas das suas sombras, diante do conhecimento. Voltou à caverna e contou aos companheiros o que havia visto. Estes não acreditando, preferiram continuar no seu mundo de sombras.
Para Platão, as coisas que nos chegam através dos cinco sentidos, são apenas as sombras das ideias. Quem estiver preso ao conhecimento das coisas observáveis nunca poderá alcançar o mundo da razão, ficando para sempre prisioneiro das aparências.

Este texto faz-nos pensar, na verdade, no conhecimento na vida…
Nós, seres humanos, vivemos num planeta minúsculo, aprisionados ao nosso dia-a-dia, à nossa caverna. Falta-nos o caminho para a “saída da gruta”. Esse caminho, a procura da verdade, é uma viagem que exige sacrifício, uma libertação da realidade imediata pelo pensamento. Para nos libertarmos, é preciso desenvolver o pensamento crítico. A luz fora da caverna significa a verdadeira sabedoria. Mas é difícil contemplar a luz da verdade pela primeira vez. Temos de o fazer por etapas.

Podemos dizer que o conhecimento dá trabalho, as crenças têm muito peso e é difícil abandoná-las devido aos hábitos de uma vida. Mas será que temos boas razões para as aceitar?
A Alegoria sugere ainda que as diferentes culturas têm diferentes concepções da realidade. Será possível conciliar o respeito pelo multiculturalismo e o dever de impor limitações, sem as quais a ética não é possível? A verdade nem sempre está com a maioria, que podemos fazer para melhorar este estado de coisas? Se a maioria conseguir sair da caverna teremos uma sociedade mais esclarecida.
Em suma, a “Alegoria da Caverna” é um texto excelente para nos fazer pensar. Esta obra “serve” a vida e o pensar mais puro. A maioria das pessoas nunca se apercebe que talvez viva uma falsa realidade. Talvez seja por isso que se sentem infelizes e frustradas com as suas vidas. Todos devíamos ser mais críticos para podermos ter outra percepção da vida, para sermos mais racionais e também mais imaginativos.
João Ribeiro
10º. D

2.12.09

Comércio Justo e Turismo Ético




Composição do preço final do café ao consumidor, na Europa Ocidental:
44,9% impostos, direitos aduaneiros, frete
23,7% margem dos comerciantes
17,8% margem dos armazenistas e industriais da torrefação
8,5 % proprietários da plantação
5,1 % salários dos trabalhadores

Comércio Justo
A actual sociedade de consumo promove grandes desequilíbrios sociais e ambientais. Todos os nossos gestos e opções diárias afectam não só a nossa vida mas a vida de outras pessoas e põem em causa a sustentabilidade do planeta. Mas é também verdade que o consumo é inevitável e até necessário para a circulação e manutenção dos sistemas económicos.
Como resolver, então, este paradoxo? Como garantir a protecção dos direitos humanos, a preservação do ambiente e a sustentabilidade económica e cultural?

O Comércio justo é um dos pilares da sustentabilidade económica e ecológica.Trata-se de um movimento social e uma modalidade de comércio internacional que busca o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados, nas cadeias produtivas.
A ideia de um comércio justo surgiu nos anos 1960 e ganhou corpo em 1967, quando foi criada, na Holanda, a Fair Trade Organisatie. Dois anos depois, foi inaugurada a primeira loja de comércio justo. O café foi o primeiro produto a seguir o padrão de certificação desse tipo de comércio, em 1988. A experiência espalhou-se pela Europa e, no ano seguinte, foi criada a International Fair Trade Association, que reúne atualmente cerca de 300 organizações em sessenta países.
O movimento dá especial atenção às exportações de países em desenvolvimento para países desenvolvidos, como artesanato e produtos agrícolas. Em poucas palavras, é o comércio onde o produtor recebe remuneração justa por seu trabalho.
Alguns países têm consumidores preocupados com a sustentabilidade e que optam por comprar produtos vendidos através do comércio justo. Esta opção ética tem permitido aos pequenos produtores de países tropicais viver de forma digna ao fazerem a opção pela agroecologia, como agricultura orgânica.
O comércio justo é, então, rede europeia de lojas de comércio justo, uma espécie de parceria entre produtores e consumidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentável. O comércio justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores, especialmente os pequenos produtores desfavorecidos. Sua missão é promover a equidade social, a protecção do ambiente e a segurança económica através do comércio e da promoção de campanhas de consciencialização.
É fundamental educar e mobilizar a sociedade civil - e em especial as gerações mais jovens – para a mudança dos hábitos de consumo, tornando-nos mais críticos, exigentes e responsáveis, como exercício da nossa cidadania. Um bom exemplo, em Portugal, é a Mó de Vida – Cooperativa de Consumo que podemos conhecer em
http://www.modevida.com/modevida.html










Turismo Ético e Solidário
A actividade turística, da forma como tem sido desenvolvida, tem-se revelado profundamente devastadora para as comunidades dos países receptores, suas culturas e tradições, e para o meio ambiente. Além disso, tem ajudado a aprofundar as desigualdades socioeconómicas entre os países do Norte (mais ricos) e os do Sul do planeta, já que os lucros gerados em quase nada beneficiam as comunidades locais.

Concretizando, no actual cenário económico mundial o Turismo possui as seguintes características:
- É o sector de mais rápido crescimento da economia mundial. Portanto, os países subdesenvolvidos tentam atrair investimentos estrangeiros sem qualquer critério, considerando que o seu potencial pode gerar milhões de dólares com relativa facilidade;
- Dominado pelas grandes empresas transnacionais;
- Pacotes "tudo incluído" pagos na origem;
- Quando utiliza mão-de-obra local, pratica uma política de baixos salários sem garantir um mínimo de estabilidade;
- Mercado extremamente competitivo, onde os factores preço, criação de ilusões (promessa de lugares de sonho, exotismo, etc.), são tidos em conta em detrimento de outros aspectos que exigiriam um trabalho mais aprofundado de pesquisa e informação ao consumidor de viagens;
- Fortes campanhas de "marketing" promovidas por estes grandes grupos, dirigidas somente ao bem-estar do turista, provocando:- Fraca consciencialização do turista para os problemas sociais, ambientais, políticos e económicos enfrentados pelas populações que os recebem;- Perda das identidades culturais locais através da criação de estereótipos adequados a um ou mais mercados emissores.
- O já referido consumo de culturas exóticas, praias paradisíacas e hotéis de luxo é altamente direccionado para os países do 3º mundo - América Latina, Ásia e África, cuja fragilidade da legislação potencializa o benefício unilateral das transnacionais.
O movimento por um Turismo ético, responsável e solidário tem origem na Europa com base nos princípios do Comércio Justo. É o ponto de partida para o desenvolvimento sustentável do sector.Pode dizer-se que é uma iniciativa recente em termos de estudo, organização e implementação por parte do 3º sector (ONGs, cooperativas, associações e outras formas de organização comunitária).Objectivos:Através do cumprimento de princípios e critérios éticos, o objectivo é conseguir condições para o financiamento de projectos de desenvolvimento sustentável, formação e infra-estruturas, para além de parcerias em experiências de trabalho concretas.
O que significa Turismo Ético, Responsável e Solidário?
- Igualdade nas parcerias de comércio entre o Norte e o Sul;
- utilização dos impostos oriundos do Turismo, para a erradicação da pobreza no Sul, através de decisões democráticas, baseadas na colaboração e na realização de parcerias entre os pólos emissores e os receptores, para a criação de estruturas;
- construção de uma rede local de abastecimento de serviços do comércio justo, através das operações turísticas;
- transparência, acesso à informação, formação e desenvolvimento em favor das comunidades dos destinos turísticos;
- controle por parte da comunidade do planeamento e decisões sobre o Turismo;
- sustentabilidade ambiental, social e cultural;
- diversificação das economias locais;
- respeito pelos direitos humanos.

A prática de um Turismo Ético, Responsável e Solidário, além de ajudar as comunidades dos países de destino, é um instrumento importante na consciencialização dos turistas do Norte face às grandes diferenças existentes em relação aos países do Sul.
O confronto com a realidade, tomando conhecimento no local visitado das desigualdades, injustiças, etc., levarão à adopção de atitudes mais solidárias nas suas vidas quotidianas em relação ao Sul, tanto no que diz respeito ao consumo responsável como a um comportamento mais reivindicativo no que toca a políticas que visem a diminuição e, se possível, a extinção dessas mesmas desigualdades.

Fontes: Wikipédia; Site da Mó de vida–Coop.Cooperativa de Comércio Justo http://www.modevida.com/modevida.html
Sítios/blogues dedicados ao tema: Cores do Globo, Reviravolta, Fair Trade-Portugal.
http://www.safari-afrique.org/?lng_f=pt;http://faceturis.blogs.sapo.pt/50745.html; http://www.consumosustentavel.org/index.php/home/3113.html