http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1356
27.11.12
O Movimento de Paulo
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1356
15.11.12
Dia Mundial da Filosofia
Nas nossas aulas, comemoraremos este dia lendo e analisando um excerto de um diálogo de Platão.
Imagem do Google Escola de Atenas, de Rafael.
29.10.12
Teste Intermédio de Filosofia
6.10.12
12.9.12
20.7.12
Sócrates
19.7.12
21.5.12
Resultados dos Testes Intermédios de Filosofia
19.5.12
Crítica: A Crítica despede-se
4.5.12
O dilema da última cama
1.5.12
Os animais têm direitos
Podes saber mais em http://www.Animal.org.pt
"A questão não está em saber se eles podem pensar ou falar, mas sim se podem sofrer.»
23.4.12
Sabemos o que julgamos saber?
Contrariamente aos céticos, não creio que seja possível para nós vivermos como se tudo fosse duvidoso, a nossa natureza inclina-nos instintivamente para acreditarmos nas coisas, as nossas crenças são baseadas em perceções e sentir consiste em lidar com as impressões no momento. Ao pensarmos, estamos a memorizar e copiar impressões adquiridas no momento em que as sentimos. Dividimos assim as impressões em sensações externas, como quando cheiramos uma flor, e sentimentos internos como o que sentimos quando cheirámos a flor. Isto pode ser constatado por cada um de nós, podemos chamar-lhe intuição sensível. Porém, considero o ceticismo parcialmente incurável, porque não deve ser aceite totalmente. É incurável na medida em que não conseguimos provar a existência de um mundo exterior para justificar as nossas crenças mais importantes. Para a maioria de nós, a experiência explica as nossas crenças baseadas nas impressões, mas muitas crenças não são justificáveis dessa forma porque não se baseiam em nenhuma impressão vivenciada por nós, temos de acreditar com base nas impressões dos outros e na veracidade daquilo que estudamos. Contudo, o ceticismo tem limites e não devemos aceitá-lo completamente (a não ser como método) porque isso contraria os nossos instintos mais básicos e põe em causa uma vida equilibrada. Concluindo, temos conhecimento e o seu fundamento é empírico, apesar de haver crenças que não podemos explicar racionalmente de modo completo, resta-nos aprender a viver com isso.
20.4.12
1.3.12
Debate sobre problemas decorrentes dos jogos on-line
Estas e outras questões serão debatidas dia 21 de Março, pelas 10:10 horas, (durante a semana cultural) na sala polivalente do Centro Cultural Gonçalves Sapinho. Se está interessado, informe-se junto do seu professor de Filosofia.
29.2.12
Carmen Souza em Alcobaça
Poderemos agora vê-los ao vivo, no Cine-Teatro de Alcobaça, no dia 10 de Março, sábado, pelas 21:30 horas. Bilhetes a 7.5€.
17.2.12
O Cerco a Leningrado

Encenada por Celso Cleto, a peça - a mais conceituada obra do dramaturgo espanhol - é uma homenagem aos profissionais de teatro e marca a comemoração, em palco, dos 70 anos de carreira de Eunice Muñoz. A actriz, que contracena aqui com Maria José Paschoal, estreou-se em 1941 no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.
Parece-me uma boa oportunidade de ver trabalhar uma atriz cujo profissionalismo e talento reúnem consenso geral.
Vamos?
9.2.12
Somos todos Gregos

“O nosso [dos europeus] legado ontológico é, como Heidegger insistiu, o do questionamento. E por vezes tão enigmáticos como os números primos que se prolongam até ao desconhecido, os três acta cardinais combinam-se. A matemática habita a música, há uma magia tanto de cadência como de sequência axiomática na grande filosofia. Como alguns místicos e lógicos, como Leibniz, intuíram, quando Deus fala consigo próprio, canta álgebra.
Já aqui o papel fundamental de Hellas é evidente. Três mitos, que se contam entre os mais antigos da nossa cultura, falam das origens e do mistério da música. O que surpreende é a percepção na Grécia arcaica, através das histórias de Orfeu, das Sereias e do desafio mortal de Apolo e Mársias, dos elementos na música para além da humanidade racional, do poder da música para enlouquecer e destruir. A nossa matemática tem sido «grega», pelo menos até à proposta da geometria não-euclidiana e à crise da axiomática implícita na Demonstração de Gödel de incoerência. Pensar, sonhar matematicamente é seguir as pegadas de Euclides e Arquimedes, seguir as primeiras conjecturas relativamente à insolubilidade paradoxal de Zenão. Platão ordenou que não entrasse na sua academia nenhum homem que não fosse geómetra. Todavia, ele próprio dirigiu o intelecto ocidental rumo a questões universais de sentido, moral, direito e política. Como A. N. Whitehead afirmou celebremente, a filosofia ocidental é uma nota de rodapé a Platão e, poder-se-ia acrescentar, a Aristóteles e Plotino, a Parménides e Heraclito. O ideal socrático da vida reflectida, a demanda platónica de certezas transcendentes, as investigações aristotélicas das relações problemáticas existentes entre a palavra e o mundo, estabeleceram a via tomada por Tomás de Aquino e Descartes, por Kant e Heidegger. Assim, estes três notáveis dignitários do intelecto humano e da formação da sensibilidade – música, matemática, metafísica – subscreveram a afirmação de Shelley de que «somos todos gregos». Mas a herança de Atenas estende-se até muito mais longe. O vocabulário das nossas teorias e dos nossos conflitos políticos e sociais, do nosso atletismo e da nossa arquitectura, dos nossos modelos estéticos e das nossas ciências naturais permanece saturada de raízes gregas, em ambos os sentidos da palavra. «Física», «genética», «biologia», «astronomia», «geologia», «zoologia», «antropologia» são palavras derivadas directamente do grego clássico. Por seu lado, os nomes trazem consigo, tal como a própria «lógica», uma visão específica, uma cartografia particular da realidade e dos seus amplos horizontes.”
George Steiner, A Ideia de Europa,2005, trad. Mª de Fátima St. Aubyn, Ed. Gradiva, pp.38-39
8.2.12
2.2.12
Semana Cultural - ECB 2012
No dia 22 de março, pelas 17h 15m, terá lugar, no CCGS, mais um Café Literário, em torno do livro Jerusalém, de Gonçalo M. Tavares e para o qual estão, desde já, convidados todos os interessados.
1.2.12
O amor aos livros
28.1.12
"Se Isto é um Homem"

A propósito do post anterior, oportunamente colocado pela Luísa, recomendo a leitura de "Se Isto é um Homem", de Primo Levi.
O autor, licenciado em Química, nasceu em Turim em 1919 onde morreu em 1987, provavelmente por suicídio. Por ser judeu foi preso e deportado, primeiro, para o campo de concentração de Fòssoli e, posteriormente, para Auschwitz, onde foi libertado por soldados russos em fevereiro de 1945.
O horror que ai viveu nunca o abandonou. Este livro é o registo lúcido e cru da experiência extrema, da terrível desumanização dos campos de concentração, sobretudo no que se refere às relações entre vítimas.
"Nesse contexto de deterioração humana, dissolvem-se os parâmetros de bem e de mal, de certo e de errado, de justo e injusto; o homem não pensa e não julga, só age, indiferentemente, como um “instrumento do mal”, ou seja, nessa situação extrema e perversa o homem é, ao mesmo tempo, vítima e instrumento do mal." (L. Correa)
Se Isto é um Homem
Vós que viveis tranquilos
Nas vossas casas aquecidas
Vós que encontrais, regressando à noite
Comida quente e rostos amigos:
Considerai se isto é um homem,
Quem trabalha na lama
Quem não conhece paz
Quem luta por meio pão
Quem morre por um sim ou por um não.
Considerai se isto é uma mulher,
Sem cabelos e sem nome
Sem mais forças para recordar
Vazios os olhos e frio o regaço
Como uma rã no inverno.
Meditai que isto aconteceu:
Recomendo-vos estas palavras.
Esculpi-as no vosso coração
Estando em casa, andando na rua,
Ao deitar-vos e ao levantar-vos;
Repeti-as aos vossos filhos.
Ou então que se desmorone a vossa casa,
Que a doença vos entreve,
Que os vossos filhos vos virem a cara.
((Primo Levi)
Em memória do Holocausto
Algumas ações não são egoístas
27.1.12
A Tourada
Entretanto, para os alunos que me têm perguntado se gosto de touradas, a minha resposta é «Sim.... mas destas.» Ora reparem na bravura deste touro, na elegância deste cavalo e na coragem deste toureiro.
23.1.12
Haverá algo de errado com esta publicidade?
18.1.12
Debate pela Liberdade
9.1.12
Parlamento dos Jovens no ECB

Decorreu hoje no ECB uma sessão/debate no âmbito da atividade proposta pela Assembleia da República às escolas - Parlamento dos Jovens - dinamizada pelo deputado Pedro Pimpão, destinada aos alunos do ensino secundário e subordinada ao tema "Redes sociais: participação e cidadania".
No dia 16 de janeiro vai decorrer o ato eleitoral, disputado entre cinco listas. No dia 18 tem lugar a Sessão Escolar que irá eleger os representantes do ECB no Parlamento Regional.
6.1.12
Uma definição de Filosofia
Com isto, admitamos que hoje todos vós sois crianças e que se encontram neste preciso local, uma vez que a vossa curiosidade problematizou, filosoficamente, o conceito FILOSOFIA. Perante tal problematização, e tal como faríamos com a criança e o céu, ao invés de incerta e cientificamente vos definir Filosofia, irei cuidadosamente caracterizá-la para que a entendam melhor.
Pois bem, vamos tentar então entender esta tão polémica questão que envolve o conceito de Filosofia subordinado a uma ideia falaciosa da sua insignificância.
A Filosofia é uma atividade que exige sentido crítico, por parte de quem a faz ou a tenta fazer, baseando-se na adoção de uma atitude problematizadora perante as várias ideias que nos são transmitidas pelo “mundo lateral” por forma a compreendê-las - isto é, a Filosofia é a atividade que procura estudar e compreender cuidadosa e imparcialmente determinadas ideias, com a finalidade de não só determiná-las verdadeiras ou falsas, mas como também entender a sua natureza. Assim, a atividade filosófica, tal como já referi, exige uma tomada de posição - um sentido crítico - que, quando defronte uma ideia menos plausível ou infundada, se parte para a problematização da realidade adjacente a essa ideia por forma a percebê-la melhor e deste modo chegar a conclusões proveitosas. Deste modo, estamos a conhecer o problema inerente a essas ideias e por conseguinte uma solução, criando, assim, uma conceção original e da nossa autoria sobre essa determinada ideia.
Pedro Constantino, 10.º C