
Podemos explicar esta irrelevância com o facto de que o que foi pedido ao esquimó foi uma resposta de carácter normativo e não descritivo. Quando dizemos que "toda a gente faz o mesmo" estamos a descrever uma resposta comportamental a uma dada situação. Mas a resposta não devia descrever um estado de coisas (como as pessoas se comportam na situação X), mas o que devem fazer (como devem comportar-se na situação X). O facto de estarmos perante uma acção que não se enquadra nos padrões de comportamento da nossa sociedade, tornou evidente a irrelevância da resposta.
(...) "Toda a gente faz o mesmo" não está apenas a descrever um comportamento comum, está também a justificar esse comportamento com a norma moral de que é correcto fazer o que toda a gente faz. No entanto continuamos a sentir que há algo de profundamente errado com esta conduta. Porquê? (...)"
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Álvaro Nunes, "Toda a gente faz o mesmo", Parte I, http://www.filedu.com/,
(texto adaptado)
Imagem: Google imagens
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