Numa democracia a soberania é exercida pelo povo directa ou indirectamente. Um discurso manipulador pretende fazer com que um auditório pense da mesma maneira que o orador, sem este lhe mostrar as razões para tal. Um discurso persuasivo tem este mesmo objectivo, no entanto, dá ao auditório razões válidas para este pensar e agir dessa forma.
Em qualquer tipo de democracia são precisos cidadãos activos e livres. É impossível a prática de uma democracia directa se os cidadãos não comparecessem ao parlamento, mas também não é possível uma democracia indirecta na qual os cidadãos não exerçam o direito ao voto. Mas, para além de activos, estes devem ser livres e independentes, críticos, para o funcionamento da democracia.
Se num sistema de democracia indirecta, certos governantes com os seus belos e funcionais discursos manipuladores impingem as suas ideias a um povo sem lhes mostrar as válidas razões, deixa de haver democracia, pois não é o povo que pensa, mas sim uma ou duas pessoas que se aproveitam das fracas capacidades dos demais para implantarem as suas ideias.
Em qualquer tipo de democracia são precisos cidadãos activos e livres. É impossível a prática de uma democracia directa se os cidadãos não comparecessem ao parlamento, mas também não é possível uma democracia indirecta na qual os cidadãos não exerçam o direito ao voto. Mas, para além de activos, estes devem ser livres e independentes, críticos, para o funcionamento da democracia.
Se num sistema de democracia indirecta, certos governantes com os seus belos e funcionais discursos manipuladores impingem as suas ideias a um povo sem lhes mostrar as válidas razões, deixa de haver democracia, pois não é o povo que pensa, mas sim uma ou duas pessoas que se aproveitam das fracas capacidades dos demais para implantarem as suas ideias.
José Mateus
11.º C
Imagens Google: Banda Desenhada, Mafalda e Parlamento dos Jovens em Lisboa
1 comentário:
Olá José, ;)
Acho o tema do teu post muitíssimo pertinente. Se por um lado vivemos um momento histórico muito marcado pela desconfiança nas instituições democráticas e nos seus principais agentes, por outro lado, parecemos esquecer que a cidadania democrática é também muito mais exigente do que parece à primeira vista. A democracia exige a todos nós uma enorme capacidade de participação activa na vida social e política.
Como, muito correctamente, afirmas “não é possível uma democracia indirecta na qual os cidadãos não exerçam o direito ao voto. Mas, para além de activos, estes devem ser livres e independentes, críticos, para o funcionamento da democracia.” Pelo que se torna evidente a importância do desenvolvimento de um pensamento crítico, da capacidade argumentativa e de uma atitude interventiva.
Não nos podemos iludir, não só os governantes podem desqualificar a vivência democrática - quando a seu discurso é manipulador ou a sua prática oportunista – mas também nós, cidadãos, quando por passividade, comodismo ou ignorância nos escusamos a contribuir para o seu bom funcionamento.
É muito gratificante ver cidadãos tão jovens e tão conscientes do seu papel na sociedade. Parabéns.
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