
O argumento tem forma válida, mas não é sólido, porque uma das premissas é falsa.
A primeira premissa é falsa porque alguém que esteja a ser explorado pode não se manifestar por várias razões: por medo, pode ser severamente castigado pela pessoa que a explora; por incapacidade de se manifestar, caso das crianças pequenas, dos doentes, ou dos diminuídos mentalmente; pode ainda não se manifestar por razões sentimentais, caso dos pais em relação aos filhos, dos avós em relação aos netos, dos amigos entre si. Mas, a razão principal é que é sempre moralmente errado explorar a boa vontade dos outros, porque estamos a usar os outros como meros meios para o nosso bem-estar.
“Quem cala, não consente nem desmente, apenas não se manifesta".
Ana Lopes
10.º F
4 comentários:
Ana, gostei muito do teu texto. Filosofar é tão simples quanto isto: averiguar se determinadas crenças, que aceitamos sem pensar muito nelas, são de facto verdadeiras ou não.
Este ditado popular, como qualquer outro, contém princípios orientadores das nossas acções, sendo por esta razão normativos. "Quem cala consente", é vulgarmente utilizado para impedir que as pessoas se calem, para as instigar a participar, porque se assim não for, estamos a ser cumplices com alguma coisa de repugnante. Mostraste que existem contra-exemplos a este princípio, logo, já não é tão verdadeiro assim!
Continua a presentear-nos com estas reflexões!
Cumprimentos
Ahh aqui está o texto da Ana que a stora tinha dito! Concordo, "Quem cala, nao consente nem desmente, apenas nao se manifesta."
Olá Margarida, gostaríamos muito de publicar também um texto teu. podias aproveitar para submeter um outro provérbio à experiência mental da reflexão. Que achas? :-)
CUMP.
Logo se vê stora :) beijinho
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