Primeiro, as pessoas tendem a confundir egoísmo com interesse próprio. Quando pensamos nisso, vemos que não são de modo algum a mesma coisa. Se vou ao médico quando me sinto mal, estou a agir em função do meu interesse próprio, mas ninguém pensaria em chamar-me «egoísta» por causa disso. De modo semelhante, lavar os dentes trabalhar afincadamente no meu emprego e obedecer à lei, são tudo acções realizadas no meu interesse próprio, mas nenhum destes exemplos ilustra uma conduta egoísta. O comportamento egoísta é o comportamento que ignora os interesses dos outros em circunstâncias nas quais não deviam ser ignorados. [...]
Ter autonomia de espírito, ter consciência do mundo e fazer escolhas próprias é melhor, de longe, do que ser passivamente feliz em prejuízo destas coisas. (Anthony Grayling)
27.11.10
Três razões contra o egoísmo psicológico
Primeiro, as pessoas tendem a confundir egoísmo com interesse próprio. Quando pensamos nisso, vemos que não são de modo algum a mesma coisa. Se vou ao médico quando me sinto mal, estou a agir em função do meu interesse próprio, mas ninguém pensaria em chamar-me «egoísta» por causa disso. De modo semelhante, lavar os dentes trabalhar afincadamente no meu emprego e obedecer à lei, são tudo acções realizadas no meu interesse próprio, mas nenhum destes exemplos ilustra uma conduta egoísta. O comportamento egoísta é o comportamento que ignora os interesses dos outros em circunstâncias nas quais não deviam ser ignorados. [...]
24.11.10
O problema do livre-arbítrio: O contributo do existencialismo
«(...) Somos eu e tu, tomando decisões e assumindo as consequências.(...) Há seis biliões de pessoas no mundo, é verdade. No entanto, as tuas acções fazem diferença para as outras pessoas e servem de exemplo. A mensagem é: não devemos jamais eximir-nos das nossas responsabilidades e vermo-nos como vítimas de várias forças. Quem nós somos é sempre uma decisão nossa. (...) Como se a tua vida fosse a tua obra a ser criada.»
Uma fala da personagem que representa o filósofo Robert Solomon, em mais um excerto do filme Waking life.
Livre-arbítrio e destino
Problema do livre-arbítrio em meia dúzia de palavras
23.11.10
Egoísmo versus altruísmo
22.11.10
20.11.10
Filosofia e Humor
19.11.10
14.11.10
Solidariedade
Vídeo encontrado aqui.
Qual das teorias explica melhor a acção apresentada no vídeo, Utilitarismo ou deontologia? Ambas? Nenhuma? Ou só uma delas?
O que significa discutir ideias?
O objectivo da discussão é descobrir a verdade ou compreender melhor os problemas, por isso a partilha e o aperfeiçoamento das ideias é mais importantes do que fazer valer a nossa opinião ou saber quem tem razão.
Uma discussão filosófica exige honestidade, humildade, vontade de aprender e progredir. Honestidade, porque devemos dizer o que pensamos, baseados em factos ou em bons argumentos, sem estar a querer enganar o outro ou a brilhar à sua custa, as pessoas vaidosas e arrogantes são um obstáculo a uma discussão honesta. Humildade porque devemos aceitar rever as nossas ideias, se forem apresentadas boas razões para o fazermos.
• Definir os problemas com clareza, para que todos saibam sobre o que é que se está a falar e o que é que se está a dizer.
• Pensar: desdobrar problemas e procurar argumentos e hipóteses; avaliar argumentos (seus e dos outros).
• Expor: mostrar aos outros as suas ideias; publicar.
• Ouvir e compreender os argumentos e posições dos outros.
• Justificar e fundamentar as suas próprias ideias; recorrer a factos sempre que isso seja possível e relevante (isto é, sempre que adiante alguma coisa).
• Manter uma atitude positiva em relação aos outros, mas sem abandonar uma postura crítica.
• Ser exigente e crítico em relação às ideias, tanto em relação às ideias dos outros como em relação às suas. Ser exigente e crítico é exigir a fundamentação das ideias propostas e a apresentação de bons argumentos, que não sejam enganadores e sustentem realmente a conclusão.
• Ser claro e transparente.
• Não ofender as pessoas.
Paulo Jorge Domingues Sousa, A filosofia faz-se pensando, Texto adaptado. Criticanarede
9.11.10
Será a arte um tipo de actividade capaz de conferir sentido à vida?
Excerto do ensaio de Neil Levy, "Despromoção e sentido na vida", publicado em "Viver para quê? Ensaios sobre o sentido da vida", Selecção, organização e tradução de Desidério Murcho, Editora Dinalivro, Lisboa,2009
Vídeo do Ted: David Byrne,"(Nothing But) Flowers" legendado em português do Brasil.
7.11.10
O que é argumentar?
5.11.10
Às vezes é preciso relativizar...
Vídeo encontrado aqui