Alguns conceitos importantes para
percebermos este problema são por exemplo, o etnocentrismo que é a
atitude pela qual um indivíduo ou um grupo social se considera o sistema de
referência, julga outros indivíduos ou grupos à luz dos seus próprios valores;
ou seja, uma pessoa ou grupo intolerante julga o outro pela sua
maneira de ser ou estar. Esta atitude origina a intolerância.
O
relativismo cultural afirma que todos os sistemas culturais são iguais em valor
e que os aspetos característicos de cada um têm de ser avaliados e explicados
dentro do contexto do sistema em que aparecem. Torna-se problemático quanto ao
conceito de certo e errado, uma vez que certo e errado depende do que a maioria
numa dada cultura pensa ser certo e errado. A discriminação é uma consequência
da intolerância, pois é na opressão e não aceitação dos outros, que se cria a
intolerância.
Os direitos humanos foram criados justamente para combater a intolerância e a discriminação, mas existem poucos que os seguem à letra. Na opinião de alguns, não existem direitos para certas pessoas, grupos ou etnias. Mas a existência dos direitos humanos serve precisamente para combater este tipo de pensamentos.
Existem dois tipos de direitos, os
direitos positivos e os negativos. Os direitos negativos são por exemplo, o
direito à liberdade de expressão, direito a associação, entre outros. Estes
direitos são aqueles que não exigem nada dos outros apenas a sua compreensão.
Já os direitos positivos como por exemplo, o direito à habitação e à saúde são
direitos que exigem dos outros uma atividade positiva a seu favor o pagamento
de impostos, por exemplo.
O
vídeo que vimos na aula apresenta duas respostas para o problema. A via do
diálogo e da argumentação, e a via da supressão da intolerância através de
sanções económicas ou ativismo. A via da argumentação não tem sido muito
eficaz já que não é obrigatório por lei seguir a declaração universal dos
direitos humanos. Por isso, há países dispostos a recorrer à segunda via,
oprimindo os intolerantes, tal como Karl Popper defendeu no paradoxo da
tolerância.
Eu concordo que as vias do diálogo e do ativismo são as melhores soluções pois a intolerância é um problema grave no nosso mundo, e também porque as respostas pacíficas são a melhor solução.
Simão
Sousa, 11º I
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