Henri Matisse, A Dança (1910)
Kevin Vicente
10.º F
A deontologia não tem em conta as circunstâncias da vida
Os filósofos deontologistas como Kant, consideram que a moral é formal já que nos diz como deve ser o princípio que orienta a nossa acção, mas não o que devemos fazer. Agimos moralmente quando praticamos uma acção por dever, quando obedecemos à lei moral universal sem ter em conta fins exteriores. Agir moralmente é assim, agir de acordo com a vontade racional de cumprir o dever. É agir de acordo com uma vontade boa em sintonia com a lei que o homem descobre em si porque ela se lhe impõe como um mandamento imperativo.
Os utilitaristas entendem que as acções são justas quando conduzem à felicidade. Assim, o prazer enquanto ausência de dor, é o bem supremo. No entanto, diferenciam os prazeres a partir da experiência: há prazeres nobres e prazeres inferiores. A moral utilitarista reconhece que a representação racional do dever não pode ser o único motivo das nossas acções, a felicidade pessoal também é importante e deve ter o mesmo peso moral do que a felicidade dos outros.
Penso que esta perspectiva é mais adequada para fundamentar a moral do que a perspectiva deontológica.
A acção moral, formalmente justificada, conduzida pelo dever e pela intenção, implica um afastamento daquilo que é a vida do ser humano. As acções são realizadas em função de um princípio lógico sem conteúdo, afastando-se da vida real das pessoas, dos contextos que originam e explicam as acções. O utilitarismo surge assim como uma teoria que explica melhor os objectivos humanos. Penso que a finalidade da vida humana é ser feliz e diminuir o sofrimento no mundo. O homem age sempre (deve agir) com o objectivo de conseguir essa felicidade. A procura da maior felicidade possível, para o agente bem como para todos imparcialmente considerados, deve ser o guia das nossas acções em qualquer circunstância da vida.
Os utilitaristas entendem que as acções são justas quando conduzem à felicidade. Assim, o prazer enquanto ausência de dor, é o bem supremo. No entanto, diferenciam os prazeres a partir da experiência: há prazeres nobres e prazeres inferiores. A moral utilitarista reconhece que a representação racional do dever não pode ser o único motivo das nossas acções, a felicidade pessoal também é importante e deve ter o mesmo peso moral do que a felicidade dos outros.
Penso que esta perspectiva é mais adequada para fundamentar a moral do que a perspectiva deontológica.
A acção moral, formalmente justificada, conduzida pelo dever e pela intenção, implica um afastamento daquilo que é a vida do ser humano. As acções são realizadas em função de um princípio lógico sem conteúdo, afastando-se da vida real das pessoas, dos contextos que originam e explicam as acções. O utilitarismo surge assim como uma teoria que explica melhor os objectivos humanos. Penso que a finalidade da vida humana é ser feliz e diminuir o sofrimento no mundo. O homem age sempre (deve agir) com o objectivo de conseguir essa felicidade. A procura da maior felicidade possível, para o agente bem como para todos imparcialmente considerados, deve ser o guia das nossas acções em qualquer circunstância da vida.
Kevin Vicente
10.º F
Sem comentários:
Enviar um comentário