O Emotivismo é uma forma de subjectivismo moral que defende a ideia de que os nossos juízos morais exprimem apenas emoções e sentimentos não tendo por isso, valor de verdade. As nossas preferências valorativas não exprimem verdades ou falsidades são apenas exclamações. Foi defendida por filósofos como Charles Stevenson ou Bertrand Russel.
O livro "A Escolha de Sofia" foi escrito por William Styron, publicado em 1979 e editado entre nós pela Europa-América. Foi adaptado ao cinema em 1982 com Meryl Streep no principal papel, desempenho que lhe valeu o óscar para a melhor actriz. A acção passa-se em 1947 e relata o drama de uma mãe - Sofia Zawistowska - que vive atormentada pela "escolha" que tivera de fazer no campo de concentração de Auschwitz, enquanto prisioneira dos nazis. Um oficial nazi colocara-a perante o dilema de escolher o filho que seria salvo das câmaras de gás, condenando o outro a uma morte certa...
... Se ela recusasse escolher, ambos os filhos seriam mortos, se escolhesse, poderia salvar um dos dois. Acaba por salvar o filho mais forte que tinha melhor probabilidade de sobreviver, "condenando" assim a sua filha que era mais frágil. Sofia não ultrapassa a tragédia e acaba por suicidar-se mais tarde.
Esta história faz-nos reflectir sobre o papel das emoções e da razão em situações-limite (situações extremas como a que acabamos de descrever) em que somos obrigados a escolher e, qualquer que seja a opção, será sempre devastadora.
Será que os nossos juízos morais exprimem apenas emoções?
Não haverá juízos morais que podemos fazer sem exprimir qualquer emoção?
A "A escolha de Sofia" foi apenas baseada nas emoções?
Imagem do filme A Escolha de Sofia, Google Imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário